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Review: “Stranger in a Strange Land” – Com Spoilers!

Minha review do episódio “Stranger in a Strange Land” (14.01) de Supernatural.

Eu sou o tipo de fã que até quando Supernatural está ruim, eu acho bom. E quando está bom, eu acho maravilhoso. Então é complicado para mim fazer uma review, porém, esse episódio teve tantas coisas positivas (ou eu tô maluca?) que vocês talvez concordem comigo.

Depois de uma ansiedade enorme para saber como Jensen Ackles iria se sair interpretando um personagem diferente, nós temos de cara a primeira cena de Michael. Cena forte, com bons quotes e nos intriga com a maneira em que Michael aborda as pessoas com sua arrogância, o que vimos ao longo do episódio. O ponto positivo, na minha opinião, foi realmente a atuação de Jensen Ackles, que conseguiu manter a linha de interpretação feita pelo ator Christian Keyes, que interpretou Michael na 13ª temporada. Lembro de ter lido um tempo atrás que Jensen pegou dicas com Christian, preocupado em manter essa semelhança. Diferente do que foi feito com Lúcifer, que foi interpretado por vários atores, mas de maneiras diferentes – algumas boas, outras nem tanto!

Três semanas se passaram desde os acontecimentos do final da 13ª temporada e este primeiro episódio da nova temporada se preocupa em mostrar como cada personagem está lidando com tudo o que aconteceu. Primeiro temos Sam, tentando se manter simpático ao otimismo de sua mãe enquanto lida com caçadores, o sumiço de Dean, a inexperiência de Jack e um outro fato importantíssimo que o episódio entrega mais tarde: Viver com o receptáculo de Lúcifer embaixo do mesmo teto.

Jared Padalecki sempre foi muito bom em demostrar sentimentos com os olhos, sem sequer abrir a boca. Em um dos momentos mais legais desse episódio vemos Sam lidar com Nick (receptáculo de Lúcifer) que sobreviveu à morte de Lúcifer. Acho que fiz bem o meu trabalho em fugir dos spoilers durante esse hiatus, pois eu simplesmente não esperava por esse retorno de Mark Pellegrino. Durante toda a cena, Sam olhava para Nick com receio, estranheza, claramente não confiando nele. Afinal foi daquele rosto que Sam aprendeu a ter medo. Quando Sam abre a porta para entrar no quarto de Nick, podemos ver que a cama está sob uma armadilha do Diabo. Lúcifer estar morto é tão bom para Sam que simplesmente não parece real para ele e junto com Sam eu fiquei ali esperando que a qualquer momento Nick ia se revelar Lúcifer: “Te enganei! Não morri! hahaha” (Acho que nunca mais vou confiar em Mark Pellegrino novamente. rs)

Sem seus poderes Jack tem que tentar ajudar de outras formas e treina boxe com Bobby. Nesse episódio Jack descobre que ainda vai apanhar muito, primeiro ele aprende na teoria com Bobby lhe dizendo: “Como um sábio uma vez disse, ‘Não é quão forte você bate, é quão forte você pode apanhar e seguir em frente’”. Logo mais ele aprenderia na prática. Que bom que ele tem alguém como Castiel do seu lado para lhe mostrar que não importa quantas vezes você cai, você sempre tem que se levantar: “Vamos fazer isso juntos. Porque é isso que fazemos.” – Acho que é por esse tipo de mensagem que amamos tanto Supernatural!

E por falar em Castiel, quando os roteiristas vão nos devolver aquele Castiel badass? Confesso que achei que seria nesse episódio quando ele fala para o demônio Kipling: “você vai dizer tudo o que sabe, ou eu vou te transformar em cinzas, aqui e agora.” (e acaba revelando o sumiço de Dean). Mas não foi dessa vez.

Outro momento icônico foi o encontro de Sam e o demônio Kipling (“Você é uma maldita lenda, Sam, um ícone. Os ombros, o cabelo! Você é a minha Beyoncé.”) e na sequência após a cena de luta, Sam diz: “Não haverá um novo Rei do Inferno. Nem hoje, nem nunca. E, se alguém quiser o emprego, vai ter que passar por mim.” (Se não for para ter Mark Sheppard de volta, nem faço questão mesmo! #NãoSuperei).

Nota: ♥♥♥♥ (4/5)

Digam aí, o que acharam do episódio?

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